Como parar de repetir padrões nos relacionamentos?

Você já sentiu que sempre acaba em relacionamentos parecidos, enfrentando os mesmos desafios? Se atrai por perfis semelhantes, mesmo sabendo que a relação pode não ser saudável? Esse fenômeno não é coincidência — a Psicologia explica por que isso acontece e, mais importante, como mudar esse ciclo.

👉 Por que repetimos padrões nos relacionamentos? O que a teorias de Psicologia nos ensinam sobre esse padrão

🔹 Ciclos emocionais inacabados (Gestalt-terapia) Nosso cérebro busca completar experiências que ficaram pendentes no passado. Se você cresceu sem se sentir valorizado, pode inconscientemente escolher parceiros que recriem essa dinâmica, na tentativa de "resolver" essa sensação.

🔹 Modelos de apego (Psicanálise) Nossa forma de amar e nos relacionar muitas vezes reflete os vínculos que tivemos na infância. Se conviveu com figuras parentais instáveis ou emocionalmente distantes, pode se sentir atraído por esse padrão na vida adulta, mesmo sem perceber.

🔹 Crenças limitantes (TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental) Frases como “preciso me esforçar para ser amado(a)” ou “relacionamentos são sempre difíceis” podem nos fazer aceitar dinâmicas prejudiciais por acreditar que o amor exige sacrifício.

Como mudar esse padrão?

✅ 1. Identifique o padrão:

Reflita sobre seus relacionamentos passados. Há algo em comum entre os parceiros? Como essas relações começaram e terminaram?

✅ 2. Questione suas crenças sobre amor:

A Terapia ajudam a ressignificar pensamentos como “não sou digno de um amor saudável”. Desafie esses padrões e crie novas narrativas.

✅ 3. Desenvolva sua autoestima:

Muitas vezes, aceitamos padrões prejudiciais por medo de ficarmos sozinhos. Aprender a se valorizar e fortalecer sua individualidade é essencial.

✅ 4. Dê espaço para novas experiências:

Saia do piloto automático e permita-se conhecer pessoas diferentes. Às vezes, o problema não está na falta de opções, mas no tipo de escolha que fazemos.

✅ 5. Busque apoio profissional:

A terapia pode te ajudar a identificar padrões inconscientes, ressignificar experiências e construir relações mais saudáveis.

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📚 Fontes:

Bowlby, J. (1988). Apego e Perda.

Perls, F. (1973). Gestalt Therapy Verbatim.

Beck, A. T. (1979). Cognitive Therapy and the Emotional Disorders.